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Um consórcio é um método de aquisição baseado na poupança e compra de bens através da união de pessoas. Todo mês, há uma taxa a ser paga à empresa administradora e isso pode causar algumas dúvidas. Afinal, existe algum reajuste anual do consórcio?
Em primeiro lugar, é importante saber que o valor ideal da carta de crédito é de acordo com o quanto você pode pagar para obter o bem que deseja. Portanto, é essencial considerar que, anualmente, o reajuste das mensalidades do consórcio afetará esse valor e a quantia paga todo mês.
Mas não precisa se preocupar. Elaboramos este conteúdo completo com as informações necessárias para você ficar por dentro de como funciona esse processo. Acompanhe as próximas linhas!
Como funciona o consórcio?
Quando você entra em um consórcio, todos os participantes têm as mesmas oportunidades de contemplação. A compra é feita em grupo, de acordo com bem ou serviço desejado, e todos os consorciados devem contribuir com um valor comum. A possibilidade de compra é enorme, incluindo imóvel, carro, caminhão, moto e equipamentos, além de serviços, como festas, reformas ou procedimentos estéticos, por exemplo.
As parcelas pagas pelos consorciados, somadas, resulta no fundo total dos consorciados, que deve ser suficiente para garantir todos os bens previstos no contrato de adesão. O consorciado pode ser contemplado de três formas: oferta de lances, sorteio da assembleia mensal ou pelo fim do grupo.
No entanto, se você pensa em adquirir um consórcio, o primeiro passo é buscar saber tudo sobre essa modalidade de negócio e a dinâmica das mensalidades, que podem ser ajustadas para mais ou para menos a cada reajuste anual do consórcio.
Por que o reajuste anual do consórcio é uma vantagem?
A resposta é bem simples! A mensalidade do consórcio pode oscilar porque acompanha a variação do valor de mercado do bem ou serviço, o que garante o direito de contemplação, ainda que ocorra somente no final do contrato do consórcio.
No entanto, é importante lembrar que, para reajustar as parcelas do consórcio, é preciso definir o índice em que a mudança será baseada. Isso deve ser acordado antes da assinatura do contrato de adesão ao consórcio, certo?
Com essa correção monetária, os últimos membros contemplados poderão comprar o bem pelo mesmo preço daquele proposto inicialmente, sem sair prejudicado pelo reajuste de mercado. Assim, seu poder de aquisição permanecerá consistente ao longo do tempo, enquanto o consórcio torna-se um ativo valioso na sua carteira de investimentos.
Sem o reajuste anual do consórcio, os últimos membros contemplados teriam que adquirir o bem por um preço abaixo do mercado e, portanto, sairiam prejudicados. E ninguém gosta de depender da sorte, não é mesmo?
É por essas e outras que o Consórcio é sempre a melhor maneira de planejar e comprar bens ou serviços. Sem a necessidade de entrada e, principalmente, sem ser refém das altas taxas de juros do financiamento.
LEIA TAMBÉM: Tabela de consórcio: o que é e como funciona?
Quais índices são considerados para o reajuste anual do consórcio?
Quando falamos de reajuste anual do consórcio, não é possível fazê-lo sem, antes, considerar uma referência. Hoje, os índices da economia mais usados pelo mercado são:
- IPCA: medido pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo é considerado o indicador oficial de inflação do país. É um índice que tem a função de reajustar bens e serviços;
- NPC: também calculado pelo IBGE, o objetivo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medir a variação dos preços de bens e serviços, revelando a variação do custo de vida das pessoas;
- FIPE: a tabela FIPE já foca nos carros, permitindo consultar a média de preços dos veículos vendidos no Brasil. Em alguns consórcios de automóveis, pode ser utilizado para reajustar as prestações;
- INCC: trata-se do Índice Nacional de Custo da Construção, utilizado para medir o custo da habitação no país. Atua tanto em construtoras quanto em reajustes em consórcios imobiliários.
Como lidar com esse reajuste?
Toda carta de crédito passará pelo reajuste anual do consórcio, que deve constar no contrato de adesão. Por isso, a melhor maneira de lidar com essa mudança de valor é acompanhar as flutuações nos últimos anos e trabalhar com um planejamento.
Fugir dos reajustes não é uma possibilidade para o consorciado. Pode até ser mais fácil prever o valor das últimas parcelas quando o grupo é de curta duração. No entanto, ao escolher uma administradora consciente, competente e experiente, você pode entender com mais segurança o valor final da sua carta de crédito.
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